CEAMIG, Centro de Apoio ao Migrante
Por Ereni villas Boas*
Fazer Estágio na pastoral está sendo uma bendição. Quando precisei fazer estágio estávamos em tempo de pandemia e o estágio obrigatório. O meu interesse era trabalhar com crianças ou idosos, mas esse público era o mais vulnerável, e devido a isso, toda a instituição que eu entrava em contato dizia não. Até que uma amiga que conhecia umas das estagiaria da pastoral me deu o número do telefone dela, era a Nadine, liguei e ela me passou o contato da assistente social Ana Paula. Combinamos um horário para eu conhecer o espaço e nos conhecermos pessoalmente. Ela foi muito gentil, mostrou-me todo o ambiente me falou do objetivo da pastoral e como era feito o atendimento aos migrantes. Ficou certo que eu faria o estágio ali.
Era março de 2021, como ainda estávamos na pandemia e atrasos na documentação, o inicio do estágio ficou para o semestre seguinte. Iniciei o estágio em agosto do mesmo ano. Fui bem acolhida por toda a equipe que prestam serviço na pastoral desde o coordenador Pe. Hermes, assistente social Ana Paula, Irmã Neli e estagiárias e voluntárias, o que foi muito significativo para mim. Iniciei fazendo observação, organizando fichas dos atendidos, acompanhando entrevistas entre outros. Hoje faço entrevista, acompanho visitas e um pouquinho de quase tudo, mas há muito que aprender ainda.
O serviço de atendimento aos migrantes e imigrantes é brilhante, de um valor impar, a acolhida, as orientações de como eles podem ir atrás de seus direitos como saúde, educação e documentos. È um trabalho antigo que benéfica o migrante que por razões mais diversas como pobreza, fome, crise política, guerras, precisa deixar seu país de origem e partir rumo a uma vida digna de ser humano, mesmo tendo que atravessar grande barreira e pior muitos deixam para trás familiares como filhos, pais, irmãos. Estendem suas mãos esperando que alguém os acolha. Esse é o propósito da pastoral atual CEAMIG, centro de Apoio ao migrante que com carinho dou minha contribuição como estagiaria.
*Ereni Villas Boas é voluntaria no CEAMIGCTBA
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